1% de Alguma Coisa

9

9/10

O lado excelente de ter uma quantidade incrível de gêneros e títulos dos k-dramas é a possibilidade de um dia maratonar um terror, no outro uma comédia, ação, aventura e um outro dia, romance clicletinho para relaxar.

Depois do excelente The K2, decidi colocar o pé no freio, quase que literalmente, e me aventurar em um romance leve, despretensioso.  Foi aí que me indicaram (estamos aqui no Momento Noona para isso) esse 1% de Alguma Coisa.

Esse romance fofo e esperançoso (explico daqui a pouco), caiu como luva na semana light aqui no Noona (contando que a Vicki “atacou” de Navillera, outro k-drama otimista).

A grande lição é a seguinte: há tantas pessoas que se dedicam a fazer coisas boas aos fracos e doentes, ajudando-os em momentos de dificuldade. Sujeitos que acreditam que essas atitudes não são especiais. É por causa deles que o mundo torna-se um lugar habitável. Esse 1% de singularidade pode ser 99% de sorte de outra. Um indivíduo com 99 qualidades esperançosas que contagiam de maneira positiva os outros.

Como dito na sinopse, Kim Da-Hyun – ou Kim Da-Da para os amigos -, é uma jovem altruísta e otimista e Gyu Chul (Joo Jin Mo) não é a única pessoa que ela ajuda em sua modesta vida como professora primária; é fácil acompanha-la sendo líder do fã clube de Ji-Soo (Baek Seung-Heon) ou como a professora de dança das meninas do colégio simples onde leciona.

Do outro lado da moeda está Lee Jae-In (Ha Seok-Jin), que cresceu em meio a uma família desestruturada e fanática por riqueza. (Ok kdramas, notei um padrão nisso, como uma cena romântica com um guarda-chuva), que ao perceber que estava encurralado em meio à jogada de mestre de seu avô, não sabia como agir diante de uma pessoa com comportamento tão simples como Kim Da-Da. Atitudes esta que foi quebrando vagarosamente a máscara de frieza que Jae-In fazia questão de mostrar ao mundo e que bem no fundo seu avô sabia que existia.

Gostei demais de como a produção mostrou em detalhes como os dois protagonistas viviam. Kim Da-Da, apesar de “morar de aluguel” e ter uma vida simples, prezava pelos mínimos detalhes, momentos de profundo carinho pela vida. Como mostrado, por exemplo, quando recortava as fotos do seu aluno Ji-Soo para o fã clube ou quando montava um Gunpla em uma loja.

Ao contrário da casa de Lee Jae-In, que parecia um quarto de hotel. Vazia de história, de personalidade. As boas lembranças são mais bem guardadas nas coisas de menor valor, mas cheias de amor. Com o passar do tempo essa, combinação positiva percebe-se através das mudanças das atitudes do empresário workaholic, que passa a sorrir e a ser menos exigente com os funcionários.

Da-Da ensina Lee Jae-In como ser feliz. Quando ela oferece uma festa de aniversário surpresa ou quando ele tem a oportunidade de andar descalço na praia. Gestos tão simples e que custam tão pouco, mas que fazem toda a diferença na vida de uma pessoa.

Tudo em 1% é apresentado de maneira leve e despretensiosa. Não existe um drama tenso hardcore como em “O que houve com a Secretária Kim?” por exemplo, porém, contudo, todavia (lá vêm spoilers), o único momento dramático foi o sequestro de Da-Da pela ciumenta Han Joo-Hee (Seo Eun-Chae), mostrado de maneira tão disfarçada que eu tive que voltar a cena umas três vezes (achei que tinha perdido alguma coisa).

Momentos de aquecer o coração: Ao final do contrato, quando os dois se separam, dá para perceber que se apaixonaram de verdade, que não era “fachada”: foi de apertar o coração.

Esse kdrama é recomendado para quem quer passar alguns momentos acompanhando os protagonistas em cenas românticas e com uma quantidade de beijos acima da média. Acho que contei uns seis.

Fica a dica: Seja sempre aquele 1%, você poderá salvar a vida de alguém e nem sabe disso.

Curiosidade: “1% de alguma coisa”, de 2016, é o remake de um kdrama com o mesmo nome: “Something About 1%”, de 2003, de Hyun Go-Woon, que teve 26 episódios.

 

 

Roteiro: 9

Direção: 8

Elenco: 9

Fotografia/arte: 9

Potencial de replay: ♥♥♥♥♥

Troféu: Melhor soco do oppa “salvando” a amada.

Troféu: Tem que ter…

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Sinopse

Apesar de alguns problemas familiares, Lee Jae In teve de tudo, do bom e do melhor. Ao chegar à idade adulta, ele se tornou o dono de um hotel  famoso, porém um workholic ríspido.

Irritado com a arrogância de seu neto, o avô de Jae In tramou um plano para deixar seu prepotente neto mais humilde, e talvez assim, ensinar a ele uma lição. Para receber toda sua parte da herança que seu avô deixaria, Jae In teria que se casar com Kim Da Hyun, uma adorável professora, com uma personalidade super doce.

Forçado a concordar com os termos do seu avô, Jae In e Da Hyun não têm escolha a não ser aguentar firme por alguns meses. Totais estranhos a princípio, com nada a mais em comum além do contrato de casamento que os uniu, eles passam por várias situações cotidianas como qualquer casal  e aprendem a conviver um com o outro, antes que o prazo do contrato termine.

Elenco: Ha Seok-Jin (Lee Jae-In), Jeon So-Min (Kim Da-Hyeon), Im Do-Yoon (Jung Hyeon-Jin), Lee Soo-Jung (Kim Sun-Hyuk), Kim Hyeong-Joon (Seo Eun Chae)

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