Sem sombra de dúvidas o sucesso de Island deve ao material promocional com fotos lidíssimas dos atores e uma campanha de marketing bem empregada, com teasers com cenas de ação bem bacanas e fragmentos que geram entusiasmo. Não tinha um só canto das redes sociais sem uma foto de Cha Eun-Woo como o padre Johan, – e as meninas enaltecendo sua beleza com uma expectativa nas alturas de sua participação na série.
Mas não somente Cha Eun-Woo quem brilhou, Kim Nam-Gil da mesma forma cumpriu bem o seu papel e mesmo com um início meio complicado, aos poucos fomos entendendo o personagem e no fim até torcemos por ele.
E para não deixar de fora, a bela Lee Da-Hee saiu-se bem, e até que “ornou” como par romântico de Van, sem que desse chance de torcermos contra e sem o tal do famoso triângulo amoroso.
Dito isso, agora a análise (sem spoilers), do geral.
Terror não é o meu gênero preferido, porém a sinopse me agradou e fiquei com receio de me assustar, contudo, todavia, como disse nas minhas primeiras impressões no noonacast, tornou-se uma história de fantasia e segui adiante.
Com o plot da salvadora do mundo, Won Mi-Ho (Lee Da-Hee) poderia (mas não foi), tornar-se mais uma das protagonistas fortes que descobre seu potencial de heroína como adoramos ver. Porém, o que percebi é que os 12 episódios foram literalmente picotados e enxugados de tal maneira que vários plots foram adicionados e abandonados sem que acrescentasse nada a história ou que muitas, mas muitas, perguntas fossem feitas sem qualquer explicação ou informação adicional, deixando mais questionamentos do que respostas, e não estou falando só do final.
O que encontrei foram problemas sérios na direção, continuidade e roteiro, que mesmo pessoas que não são tão críticas não deixam de perceber, e é claro, muito sangue e violência desnecessária.
Se você é o tipo de pessoa que assiste não somente pelos atores, mas como disse acima, pela fotografia e afeitos especiais até que legais, e como dizem, “estou aqui pela diversão”, a ilha pode ser aquela opção sem muito comprometimento e com uma história rasinha, rasinha que até agora de todos que resenhei foi a mais fraca, só não dou nota dois por conta do elenco e a parte técnica caprichada. De resto, não poderia deixar de te avisar. Assista por conta e risco, mas não brigue comigo. Estou aqui só pela diversão.
Vou seguir o coelho dos meninos, podem contar com isso.
Direção: 7
Roteiro: 0 (teve roteirista?)
Fotografia: 8
Figurino: 4
Potencial de replay: Não perca seu tempo, vai assistir Happiness/Felicidade que é muito melhor.
Ship: Não existe, nem chega perto.
Ao defender um funcionário de agreção, Won Mi-Ho (Lee Da-Hee) é obrigada a prestar serviços comunitários na ilha de Jeju. Ao chegar na ilha, é atacada pelos demônios que vivem no lugar, porém é salva por Van (Kim Nam Gil), que futuramente revela-se seu protetor, e o Padre Johan (Cha Eun-Woo), pois Mi-Ho é a reencarnação de uma sacerdotisa que salvará o nundo e que tem sua profecia revelada na igreja.
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