A Lenda do Mar Azul como está escrito no Post Siga o Coelho, foi a terceira série que assisti. Como na brincadeira, seguindo o coelho do Lee Min-Ho que amei de paixão em O Rei Eterno. Então é meio óbvio que juntei o útil ao agradável e sai da Netflix e parti para o Viki atrás de títulos com esse lindú.

O título não foi uma escolha difícil, desde sempre sou apaixonada por histórias com mar e sereias e então em segundos estava com o dedo no Play.

Então senta que lá vêm história com possíveis spoilers.

No início temos a cena da tempestade e todo aquele figurino da era Joseon, com um cenário e roupas de encher os olhos. Foi a minha primeira experiência em “conhecer” o passado da Coreia e achei maravilhoso. E as cenas embaixo d’agua da atriz Jun Ji-Hyun como a sereia Sim Chung foi bastante convincente.

Depois ocorre um salto no tempo, e estamos no presente e em um novo país, Barcelona. O local da vez é o Castelo de Santa Florentina que é  é usado como cenário de uma das cenas mais divertidas do filme. Vale lembrar que todo o começo nos dias de hoje é bem engraçado com Sim Chung conhecendo esse “novo mundo”.

O personagem de Lee Min-ho me causou estranheza a princípio. Fiquei com uma dúvida se ele era um canastrão ou um personagem chato. Acho que foi pelo modo como optaram por várias sequências de ação e mais ainda pela impressão imensamente positiva que eu tinha do Lee Gon depois da maratona de O Rei Eterno (nunca se deixem enganar ao assistir um trabalho diferente de um ator em uma maratona seguida). Ainda bem que tudo mudou quando ele encontra Shim Cheong naquele hotel de luxo.

Um ponto positivo aos diretores Jin Hyuk e Park Seon-Ho foi a dinâmica entre as cenas do passado e o presente. De certo se a história fosse contata de maneira cronológica não teria o mesmo impacto. Por outro lado, entre todo esse vai e vêm histórico o que acabou ficando de lado foi a habilidade hipnótica de Heo Joon-Jae. Simplesmente foi esquecida pela metade da série. Oi produção cadê o poder que tava aqui?

Em meio a uma história bem desenvolvida e com um rumo inesperado, toda a jornada dos amantes se entrelaça de maneira muito singular, tanto no passado, quanto no presente rendendo cenas maravilhosas entre os protagonistas e sequências de tirar o fôlego (quase que literalmente).

Confesso que o penúltimo ato me decepcionou um pouco. Não pela conclusão, mas pela necessidade além do peso dramático da história. Se Hwa usando suas habilidades para uma ação que teria uma consequência sem volta. Bem, pelo menos rendeu um beijo incrível.

O que vale: Lee Min-ho entrega-se como sempre de corpo e alma a um papel e você vai adorar ver mais daqueles beijos dele.

O elenco de apoio também é muito bom e o destaque fica para a menininha que ensina Se Hwa conviver entre os humanos.

Roteiro: 9 (Não me conformo com aquele deslize no penúltimo plot)
Direção: 10 (as tomadas e ângulos )
Elenco: 10
Fotografia/arte: Vou juntar essa nota a produção. Que escolha de locações, quero morar naquele loft forever. Na parte de cima, escondidinha.
Potencial de replay: ♥♥♥♥♥ (Só pode o amor vencer a barreira dos séculos)

Troféu melhor beijo até agora: Minhozinho beija bem minha filha, acredite.

Troféu final novela mexicana: que eu amo. (O finalzinho na praia literalmente congelada.

Troféu uma sereia é gente como a gente: será que ela não tinha NADA na fisiologia para respirar debaixo d’água? Desculpe folks, sou fã da série O Homem no fundo do mar e essa diferença biológica foi explicada no primeiro capítulo dessa série dos anos 80.

Troféu um dia vou para a Espanha conhecer aquele Castelo.

Troféu curso mais rápido da história: A cena do notebook e prota, inesquecível. Toda aquela sequência só para deixar bem claro!