A Manga Vermelha

  • Nota site

10

10/10
  • Elenco

    Principal

Durante três semanas vocês acompanharam as minhas primeiras impressões de A Manga Vermelha. (CLIQUE AQUI PARA LER) Fiquei surpresa com o nível de sensibilidade dessa obra. Não somente pelas ricas e emotivas cenas, mas também pela profunda demonstração de traumas e conflitos humanos sem deixar de lado, principalmente nos primeiros episódios cenas brilhantes de humor e entrosamento entre Yi San e Deok-im. Pontos chaves para que o público se apegue aos personagens.

O diretor Jung Ji-In foi brilhante em incluir cenas com os pensamentos dos personagens, dando profundidade ao roteiro. Um capricho na iluminação interna e externa dos ambientes e na simulação de luz natural. Afinal, existem poucas possibilidades de “se inventar” cenários em um sageuk. Então optou-se por locações variadas, um detalhe a parte ( houve um take no mercado no episódio 7, onde de repente todos os coadjuvantes sumiram). ⁀⊙﹏☉⁀

Mas o que fez de A Manga Vermelha uma obra de arte e para quem entende trata-se de um momento histórico, vale acrescentar que a realidade foi cruel tanto com os membros da corte quanto para os pobres servos, e o que hoje conquistamos como direito principalmente das mulheres, naquela época simplesmente além de não existir era inimaginável.

A história (pelo menos como foi retratada aqui) do querido príncipe herdeiro (e depois rei), Yi San expôs de forma franca como a rotina da corte, não tão violenta como em outros históricos, mas com uma carga dramática suficiente para deixar um coração apertado. Dava para sentir na nossa pele a tristeza de quem queria “ter uma família” no meio da guerra interna e silenciosa que existia dentro da “fortaleza” do palácio.

 

Últimos CAPÍTULOS, com spoiler.

Anteriormente era previsto 16 episódios para finalizar esse kdrama. Porém os produtores decidiram expandir em mais um para que todo o trabalho não ficasse fora na sala de edição.

A primeira parte vimos, de novo, o quanto é a vida solitária para as mulheres do palácio. Cá entre nós, tendo várias criadas para servir, resta o que fazer? Bordar?

E quantas emoção vivemos nesses dois últimos capítulos. O momento em que Yi San tem Deok-im em seus braços é de chorar, nem são necessárias tantas explicações. Depois várias  cenas românticas entre os dois. Mas o ponto mais alto, e genial dessa história foi o sonho.  Foi ali que percebi que haveria algo. Ele acordou assustado como se tivesse um sonho ruim. E o que se seguiu foi um modo de contar a história trágica sem perder a chance de encaixar um “final feliz” com eles vivendo juntos na eternidade e sozinhos, passando pela união trágica até a morte do rei Jeongjo em 1800 intercalando momentos de cortar o coração, de ambos. Algo tão diferente e um total oposto dos primeiros capítulos leves e com cenas divertidas.

Toda a felicidade parece que foi arrancada da vida de Deok-im, que como as outras ladies. Como serva do palácio, tinha muito mais contato com Yi San do que agora como uma de suas esposas, por isso sentia necessidade da presença das amigas ao seu lado.

É claro, como foi dito no início desse sageuk. Muitas cenas e passagens são inventadas e não condiz com a realidade. Claro. Mas o que eles mantiveram certamente foi o destino trágicos dos dois.

Quatro meses após a morte de seu filho, Yi Sun em 1786, Lady Seong morreu de câncer no fígado, durante o décimo mês de sua terceira gravidez, o nascituro morreu com ela. (Em 20 de março de 1784, Ui-bin deu à luz uma princesa sem nome, que morreu logo após o nascimento). O rei Jeongjo escreveu o epitáfio dela, onde descreveu sua dor e declarou seu amor por ela. Foi dito que Lady Seong é a única mulher que ele amava entre suas esposas. [wikipidia]

Ela está enterrada ao lado do príncipe herdeiro Munhyo, no Seosamneung Cluster, em Goyang, província de Gyeonggi . O Rei Jeongjo plantou 26.000 árvores no cemitério. A tumba é conhecida como Hyochangwon e estava originalmente situada no distrito de Yongsan, Seul , mas foi realocada durante a ocupação japonesa.

Sua lápide memorial foi primeiramente consagrada em Chilgung (ou “Palácio das Sete Concubinas Reais”, o Sítio Histórico nº 149). Em 1908, durante o segundo ano do reinado do imperador Yunghui , foi transferido para Anhyeongung (안 현궁).

Roteiro: 10

Direção: 10

Elenco: 10

Fotografia/arte: 10
Potencial de replay: ♥♥♥♥♥
Ship: Peraí, todas as meninas que trabalhavam no palácio tinham que se manter zeradas para o rei? É isso?

 

https://open.spotify.com/episode/

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Sinopse

Baseado em um romance de mesmo nome, ele conta a história de amor entre Yi San (Lee Jun-ho), neto do arrogante e perfeccionista Rei Youngjo. Um príncipe herdeiro que se esforça constantemente para se tornar um rei benevolente, mas que vive a sombra da morte de seu pai que o deixou um trauma emocional em seu coração e Seong Deok-im (Lee Se-young), mais tarde Concorte Real Uibin Seong: uma senhora da corte que quer viver a vida de sua escolha, ao invés de uma das numerosas damas da corte chamadas apenas de mulheres do rei.

 

Elenco: Lee Jun-Ho, Lee Se-Young, Kang Hoon, direção de Jung Ji-In e Song Yeon-Hwa

Detalhes técnicos
  • Nota MKD

    10

  • Avaliação do público

    8.8

  • Estreia

    7 April 2021

  • Diretor

    Jung Ji-In

  • Roteirista

    Kang Mi-Kang (livro), Jung Hae-Ri

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