A Noiva de Habaek

  • Nota site

9

9/10
  • Elenco

    Principal

No começo desse k-drama assistimos a uma cena com um garotinho e um homem contando a história dos deuses, vou reproduzi-la na integra para o melhor entendimento do k-drama.

— O mundo que vivemos é formado pelo nosso mundo e pelo mundo sagrado. Vivemos neste mundo e os deuses vivem no outro.

— Deuses?

— O mundo que os deuses vivem é formado pelo Reino da Água, Reino do Céu e Reino da Terra. Aqueles que são do Reino Divino enviam deuses ao nosso mundo para cuidarem do meio ambiente do mundo dos humanos.

— Eles não cuidam dos seres humanos?

— Os seres humanos conseguem cuidar deles próprios. Os reis do Reino da Água, Reino do Céu e Reino da Terra foram destinados a serem reis desde que nasceram. Ao rei do Reino da Água, em particular, foi dado o poder especial de ser o imperador do Reino Divino. O novo imperador deve reunir 3 pedras dos deuses e criar um selo real para se tornar o novo regente, mas os deuses que possuem essas pedras são deuses guardiões que moram na Terra.

 

Pensem em uma grata surpresa que foi assistir a esse k-drama de 2017. A princípio achei d fosse de época, depois pensei que fosse só de fantasia e por fim é um pouco de tudo.

Colocando em paralelo, tive a mesma sensação de quando assisti Hwarang, no geral, tive uma grata surpresa.

Uma das coisas que mais me agrada nos k-dramas é a incrível habilidade que eles têm em misturar (claro em alguns bons exemplos), humor e drama. Acompanhei vários assim até agora – Hwarang, A Mulher forte, Do Bong Soon, O que Houve com a Secretária Kim, Parceira Suspeita, A Lenda do Mar Azul – adoro rir de algumas situações. E não foi diferente com a So Ah. Imagine uma pessoa toda f… da vida, mas absolutamente sincera. Ri em vários momentos, e se me permite um spoiler leve, a sequência em que ela “discute” com um cacto é imperdível.

De fato essa introdução sempre divertida, onde os protagonistas “se estranham”, discutem e se metem em confusões (ao melhor estilo comercial da sessão da tarde), me conquista de primeira.

Só que para manter esse ritmo na trama precisa de um trabalho monstro para que a história não perca velocidade, ou aumente demais para não perder o ritmo e correr no final.

Para algumas pessoas, talvez, o primeiro arco seja um pouco lento. Porém, as situações importas aos protagonistas e os momentos divertidos quebram essa sensação de não está acontecendo nada de importante. Vou deixar para comentar mais para frente por conta dos spoilers.

Um outro ponto forte foi a escolha de locações. A casa de So Ah é maravilhosamente incrível e foi como rojão no meu top 10 casas memoráveis. O incrível que me refiro não está no glamour, e sim na riqueza nos detalhes (ou na falta deles como no caso do personagem Lee Jae-In (Ha Seok-Jin) em 1% de Alguma coisa)).

Cada objeto deixado em um canto, um livro, um quadro. Aquilo que transmite a personalidade dos personagens. Um trabalho de arte e delicadeza.

Falando em arte, vale acrescentar o trabalho de fotografia e os tons azul e magenta que aplicaram no reino dos deuses, além do figurino e maquiagem de cair o queixo, o que foi aquilo.

Bem, para não falar que tudo está perfeito, algumas piadas são exageradas, não vou entrar em detalhes pois depende do filtro de cada um, vale o aviso.

Agora lá vêm os spoilers.

O primeiro bloco é superdivertido. A cena do cacto é hilária, a sequência deles se perdendo no mato e o ataque do javali maluco (Até agora não sei onde o Nam Soo-Ri achou o combustível). Em falando em achou. Onde foi parar o avental rosa que ele vestiu quando caiu na terra e o anel de diamante? Bem, esquece isso.

No geral não temos coadjuvantes inúteis. Só os de suporte, mas isso é normal em qualquer filme/séries/novela mais longo. Alguém que está ali para ocupar o tempo.

Agora quem eu achava que seria alguém que ocuparia tempo, mas deu um banho foi Lim Ju-Hwan como o semi-deus Hoo Ye. Percebi logo que ele tinha algo de especial, mas não esperava que era de tamanha importância. Outro que me surpreendeu de maneira positiva foi o Gong Myung como Bi Ryum. Achava que ele seria mais um vilão genérico e tornou-se um dos mais agradáveis da trama.

E sobre a personalidade de cada um, acertada o que os deuses acham de nós meros mortais. Por mais que Bi Ryum tenha agido como um canalha vilão na cena da ponte, o que vemos é uma clara demonstração de como eles são superiores. E foi acertada a ideia de Yoon So-A levar o carro da “diva” Moo Ra.

Quanto ao final, estava com medo depois de alguns comentários pedindo segunda temporada, que era inconclusivo. Para mim, fechou direitinho. Sem necessidade de uma segunda temporada. Se é para sonhar, na realidade, adoraria que Yoon So-A o visse no mundo dos deuses, com aquele cabelo azul radiante, mas isso deixo para fanfic.

Bem, eu poderia comentar mais cenas e cenas aqui. Mas por conta das surpresas acho melhor parar. Massssssssss, por favor amores, curtam um beijo delicinha na cena da escada.

Esse k-drama é baseado no manhwa  A noiva do Deus da Água criada por Yun Mi-kyung e publicada na revista quinzenal Wink.

Não li esse manhwa, mas segundo algumas resenhas, a autora (que colaborou) com essa história, alterou várias coisas no original, então é provável que alguns fãs se decepcionem.

 

via GIPHY

 

 

Roteiro: 8

Direção: 9

Elenco: 10

Fotografia/arte: 10

Potencial de replay: ♥♥♥♥♥ Apesar de alguns tropeços no começo, vale.

Troféu esquecimento: Onde foi parar o casaco rosa?

 

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Sinopse

No reino dos deuses vive o deus da água Habaek (Nam Joo Hyuk). Um dia o sacerdote recebe o sinal que é chegada a hora dele assumir o trono. Só que para reivindicá-lo ele terá que recuperar três pedras que estão de posse dos deuses guardiões no mundo dos mortais. Só que, ao chegar na terra, descobre que perdeu seus poderes divinos, além do mapa indicativo de onde estavam as gemas mágicas.  Para encontrá-las ele precisará da ajuda de Yoon So Ah (Shin Se Kyung), uma neuropsiquiatra mal-humorada, de mal com a vida e azarada, que luta para manter seu próprio consultório. O que ela não sabe é que sua família recebeu a missão de servir Habaek há gerações, todavia, ela não acredita nessa história e Habaek tenta fazer de tudo para convence-la da verdade, enquanto procura os deuses guardiões e as pedras sagradas. Pode um relacionamento entre uma mulher humana e um deus ter algum futuro?

“Noiva do Deus da Água” ou “A Noiva de Habaek” é uma série sul-coreana de drama de 2017, dirigida por Kim Byung Soo, e baseada no manhwa escrito por Yoon Mi Kyung.

Elenco: Shin Se-Kyung, Nam Joo-Hyuk, Lim Ju-Hwan, Krystal Jung, Gong Myung

Também disponível no VIKI: Clique aqui para abrir

 

Detalhes técnicos
  • Nota MKD

    9

  • Avaliação do público

    7.4

  • Estreia

    7 April 2021

  • Diretor

    Kim Byung-soo

  • Roteirista

    Jung Yoon-jung

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