O que dizer desse kd fofo com o nosso querido Lee Min-Ho e a maravilhosa Son Ye-Jin de Pousando no Amor?

Eu sempre jogava Gosto Pessoal para o final da lista, não sei por qual motivo as sinopses não me chamavam tanta atenção. Plural mesmo, várias delas.

Só que eis que eu decidi dar uma chance, e surpresa, ri muito, principalmente no começo. Amo comédia, qualquer coisa que me faz rir “me ganha”.

Claro, o ponto positivo são os protagonistas que tem uma química incrível, e mesmo nessa produção de 2010, onde tecnicamente os atores eram “menos experientes” prova-se que quem tem talento já nasce, como diz o ditado.

Para uma produção “antiga” o roteiro acerta o ponto e depois de uns três capítulos me acostumei com a “falta de contraste” na filmagem.

O outro plot que sustenta esse kd é a ingenuidade de Kae In, que eu não sei a idade, mas que não tem experiência alguma “naquilo”, até mesmo um simples beijo. Ou “seje” não embarcou em nenhuma viagem com algum homem, se é que vocês me entendem… E essa inocência segue até o final.

Algumas pessoas podem acreditar que é uma falha da personagem ser tão “infantil”, mas eu percebi nas entrelinhas que o seu comportamento condiz com a sua realidade. Uma menina que cresceu sem a mãe e a total ausência do pai. E é aí que Jin Ho faz toda diferença. Ele ensina Kae In a ter confiança e seguir em frente.

O roteiro é caprichado, e de maneira homogênea consegue agregar momentos de tensão, humor e drama de maneira brilhante. Agora a parte com apoilers.

Todos os momentos entre Kae In e Jin Ho na casa antes do “game over” foram divertidíssimas, incluindo as tops cenas do banho e as outras tantas que nem tem como lista-las.

Kae In como uma marinheira sem viagem, acreditava que Jin Ho não lhe traria perigo, afinal, morar com um homem era visto socialmente como um absurdo, agora com Jin Ho era algo muito diferente, tanto que depois que  Kae In descobre que Jin Ho é hétero, seu comportamento muda.

A grande surpresa da vez foi a revelação de Choi Do-bin (Ryu Seung-Ryong), todo o texto desse personagem foi incrível e até o fim ele sustentou e apoiou seu amor por Jin Ho. Aplaudi.

Mas nem tudo foram flores. O plot dos ex-s me soou meio estranho, um pouco repetitivo e superficial. As frases de que “eu te odeio” e “quero te destruir” estavam em um looping.

Contudo, mesmo diante desses “problemas” Personal Taste está entre os clássicos obrigatórios, não somente pelo incrível beijo Game Over, mas também por me proporcionar momentos de boas gargalhadas e não me deixar dormir, com vontade de ver mais.

Roteiro: 8 (falhou só no looping do discurso dos vilões)

Direção: 10

Elenco: 10

Fotografia/arte: 8

Potencial de replay: ♥♥♥♥♥ só pelas risadas vale o replay

Ship: Pelo tamanho do fandon, dá para entender