Ah Park Hyung-Sik o que eu não faço por ti? Mais um siga o coelho com você e seu olhar meigo incrível.
Nesse thriller ele interpreta o personagem título e a trama conta de uma maneira muito fictícia como foi o primeiro júri popular da Coreia do Sul, que aconteceu no dia 11 de fevereiro de 2008.
Se você é como eu, corri para o google e fui pesquisar algo sobre, e o que descobri que somente a data foi usada como plot para esse longa de 2019 dirigido por Seung Wan-Hong.
Todo o resto é totalmente ficcional, inclusive o “crime” que foi julgado.
Esse longa de 2019 foi o último trabalho de Park Hyung Sik antes de entrar para o exército e claramente percebi o quanto ele é talentoso mesmo em papéis que o tira da zona de conforto, como a comédia mais leve por exemplo (prometo ver todos os trabalhos).
Todo o texto ficará no presente, pois afinal é uma ficção, então como tal não é necessário falarmos no passado.
Deixarei o link sobre o julgamento real no final da resenha, agora vamos ao filme.
Aquele é um momento histórico e aparentemente o julgamento deveria ser algo fácil, já que o acusado havia admitido o crime. Porém, Kwon Nam Woo tem um senso de justiça e questionou a todo o momento as provas e a metodologia do tribunal e os rumos que aquele julgamento seguia.
Isso levou todo o caso a uma segunda investigação e é claro acabaram descobrindo que o criminoso era inocente, graças a boa vontade e intensão dele que não cedeu à pressão da maioria dos outros jurados e até os juízes.
O começo é bem interessante e temos momentos até divertidos de Kwon Nam Woo tentando um financiamento para sua invenção e até mesmo se atrapalhado todo durante a entrevista para a seleção da bancada do júri. Porém tudo fica “meio estranho” quando sabemos qual é o crime que está sendo julgado.
Esse longa está classificado como comédia, contudo não consegui rir de verdade quase em momento algum. Afinal qual é a graça em acompanhar um suposto criminoso com cicatrizes de queimaduras graves, acusado de ter jogado a mãe pela janela por causa do seguro-desemprego?
Bem, se a intensão foi essa, o tiro saiu meio pela culatra. Então o que tenho a acrescentar talvez seja (fazendo uma fanfic aqui na minha cabeça), que talvez o maior lucro desse filme seja a denúncia da possibilidade desses julgamentos condenarem um inocente e as consequências disso, ou talvez o quanto um júri pode ser atrapalhado.
Ah, quanto ao Kwon Nam Woo, Park Hyung Sik (como disse antes), entrega-se de corpo e alma em um papel e em vários momentos vemos uma sinceridade e até inocência nas atitudes de seu personagem.
Para quem gosta de thriler policial não espere muita coisa. Não houve nenhuma reviravolta no caso e nem grande aprofundamento como acostumamos ver em filmes do gênero, tendo inclusive algumas falhas pesquisa criminal e na metodologia forense como digitais, sangue e coisas do tipo e até mesmo na execução de partes do roteiro.
Então se é para colocar na lista de alguém, vale pelo trabalho quase solo do Park Hyung Sik, os outros foram praticamente coadjuvantes, então se você é fã desse lindinho, siga em frente, mas não espere grande coisa além do bom trabalho dele.
Fontes sobre o julgamento
Roteiro: 3
Direção: 2
Elenco: 5
Fotografia/arte: 2
Potencial de replay: Não tem romance, então é zerooooooooo, nem por isso.
Troféu Tabuleiro detetive: Gente, até no jogo do detetive eu procurava mais pistas.
Kwon Nam Woo (Park Hyung-Sik) é um empresário que busca um apoio para sua invenção, mas que por vias do destino acaba fazendo parte do primeiro júri popular da Coreia do Sul.
Elenco: Park Hyung-Sik, Moon So-ri, Baek Soo-Jang, Kim Mi-Kyoung
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