Exibido em 2016, Love In The Moonlight conta a história da jovem Hong Ra-On, que é obrigada a usar vestes de menino ao trabalhar como eunuco no palácio em Joseon no reinado do príncipe Hyomyeong no período conturbado e cheio de rebeliões lideradas por Hong Kyung-Rae.
Fazia tempo que eu não pesquisava informações sobre o imperador/príncipe retratado no kdrama. Porém, o nome de Hong Kyung-Rae foi citado tantas vezes, que foi impossível não googar essa bio. Ele foi um revolucionário que bagunçou a vida do imperador Sunjo e é a base do conflito dessa trama de época, já que spoiler -> ele é o pai de Hong Ra-On <- fim do spoiler.
O começo de Moonlight é divertido e com momentos que beiram ao humor, afinal, como uma moça poderia viver no castelo sem que ninguém percebesse. Mas, por outro lado, em defesa, – esse plot não é algo bastante comum na dramaland e dito isso, o que eu fiz foi aproveitar o ótimo relacionamento entre Park Bo-Gum e Kim You-Jung em cena, o que me surpreendeu demais por ser uma jovem com apenas 17 anos e com tanta responsabilidade como protagonista.
Porém, a coisa fica série quando no terceiro ato, as tramoias dos ministros dão a vez ao drama e ao conflito característico desse tipo de produção até a conclusão realmente emocionante e bonita.
Contudo, houve alguns tropeços no meio do caminho que não poderei deixar de lado. Alguns personagens não tiveram um aproveitamento importante e me deu uma sensação de ocupação de tempo. Um bom exemplo é princesa Myungeun (Jung Hye-Sung), em que durante vários momentos teve a sua sub história incluída na trama de maneira deslocada, quando todo o resto do circo estava pegando fogo.
Outro ponto negativo foi a interpretação caricata do rei Sunjo (Kim Seung-Su), que não entregava nenhuma credibilidade e por isso tornava as cenas menos intensas, por isso, menos impactantes no geral.
Por outro lado, um personagem que merecia um pouquinho mais de espaço era o “segurança” Kim Byung-Yeon (Kwak Dong-Yeon), que cá entre nós, esse tipo de personagem sempre me agrada.
No final, Moonlight não chega a ser o melhor dos melhores do gênero, mas vale pelos momentos finais.
O resto da minha análise você pode ouvir no #noonacast.
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Roteiro: 7
Direção: 8
Elenco: 9
Fotografia/arte: 10
Potencial de replay: ♥♥♥♥
Hong Ra-on (Kim Yoo-jung) é uma jovem que se disfarça de homem, de nome Sam Nom, e trabalha como um escritor, dando dicas de relacionamento para homens infelizes durante a Dinastia Joseon. Uma carta de amor escrita para um cliente, faz com que ela conheça Lee Yeong, o Príncipe herdeiro Hyo-myeong (Park Bo-gum), primeiro filho do Rei Sunjo (Kim Seung-soo) e Kim Byung-yeon (Kwak Dong-yeon), seu fiel protetor.
Após várias desventuras, Ra-on é vendida ao Palácio Real como um eunuco e passa a servir a Consorte Real Suk-ui (Jeon Mi-seon) e a Princesa Yeong-eun (Heo Jung-eun). Ra-on envolve-se na disputa política entre a Rainha Kim (Han Soo-yeon) e seu pai, o Primeiro-Ministro Kim Heon (Cheon Ho-jin), que por sua vez, está educando seu neto, Kim Yoon-sung (Jung Jin-young), para assumir o trono, fazendo com que o jovem tenha que enfrentar seu amigo de infância, Lee Yeong, na sucessão real. Com Ra-on e Byung-yeon ao seu lado, Lee Yeong tenta enfrentar os ministros ávidos pelo poder para reclamar seu lugar de direito.
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