Mad Dog

10

10/10

Curiosidades: Jo Jae-Yoon e Woo Do-Hwan se encontram aqui em posições quase invertidas dos personagens que os tornaram conhecidos em “Save Me”, em mais uma dinâmica que a gente só vê entre gente de talento. Doido é pensar que Woo Do-Hwan não foi a primeira opção para o papel; eu não consigo imaginar alguém fazendo Kim Min-Joon melhor que ele.

Por que sim: Duvido que muita gente tenha noção do que alguns são capazes de fazer por dinheiro e exemplos de ideias escabrosas não faltam nessa série. O elenco é a atração, por melhor que seja o roteiro: o galã “veterano” Yoo Ji-tae dá o peso ideal da indignação canalizada para solucionar não só a sua investigação como todas na Mad Dog; Jo Jae-Yoon arrasa [como sempre] no papel de Cheetah (Leopardo), ex-bandido com uma ficha corrida imensa e pouco controle sobre os nervos; Choi Won-Young, que faz o vice-presidente e herdeiro da JuHan Airlines, é outros daqueles atores que, tenha o papel do tamanho que tiver, saiba que ele vai se destacar; Ryu Hwa-Young – ex-cantora do girl group T-Ara – tem aqui seu primeiro papel principal como a fodona Jang Ha-Ri e se destaca pelas acrobacias da personagem, dignas de filmes de espionagem; a direção e os efeitos especiais dão uma aura sherlockiana às investigações, deliciosas de acompanhar; e por fim, esse é na minha opinião, o melhor trabalho do sensacional Woo Do-Hwan até agora [aliás, acostume-se: esta pessoa que vos fala é fangirl alucinada por ele]. O jovem doutor Kim Min-Joon, depois de perder não só a família coreana como também ter sido abandonado pela família adotiva na Alemanha – onde foi criado com o nome de Jan Gebauer – passa por um arco de rebeldia contra o irmão (agora morto), solidão e busca por amor e atenção, altas doses de inteligência e sagacidade nível mentalista e por fim a vontade de provar a inocência da única pessoa que havia lhe dado valor.

Por que não: os episódios têm bastante jargão comum a seguros, termos técnicos e tais. O próprio gênero “suspense criminal” pode afugentar bastante gente, assim como o fato de que não é um drama para esfriar a cabeça. Embora haja um clima interessante para shippers convictos, romance não é a tônica de “Mad Dog”. Depois não diga que eu não avisei.

 

OUÇA A ANÁLISE DA VICKI PARA “MAD DOG” EM PODCAST AQUI

 

 

Roteiro: 9,8

Direção: 9,9

Elenco: 10

Fotografia/arte: 8,5 pelos efeitos especiais

Potencial de replay: ♥♥♥ (por não ser uma série fácil, mas eu já revi)

Troféu: Troféu Dramin (100 RPM – reviravoltas por minuto), troféu bromance

OBS: Não achamos trailers em português. Se vc souber de algum, manda pra nós! Gansamhamnida!

Ship: 7 mais pelo clima do que pela entrega

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Sinopse

Um dos melhores exemplos de que a Coreia do Sul produz muito mais do que romances água com açúcar, “Mad Dog” é daquelas séries que vão te fazer virar a madrugada para ver mais um episódio e descobrir no que vai dar tudo aquilo.

Choi Kang-Woo é um ex-investigador que ainda sofre com a morte da esposa e do filho pequeno em um acidente de avião. Habituado a trabalhar com fraudes a companhias seguradoras, Choi recruta uma equipe altamente talentosa para desvendar crimes quase perfeitos, arquitetados por pessoas que buscam se beneficiar das brechas e letras miúdas de contratos de seguros. A série começa quando ele conhece Kim Min-Joon, um jovem gênio que usa suas habilidades para aplicar golpes e quer provar a inocência do irmão, apontado como o causador da queda do avião que vitimou a família de Choi Kang-Woo, além de outras centenas de passageiros.

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