
A primeira lição que aprendemos na aula de roteiro é que, nunca devemos inserir algo na trama que não seja necessário. Pois, é claro, alguém prestará atenção naquela “batata” esquecida em cima da mesa. Quando pensamos em um bom script deve se incluir uma série de perguntas. Para que? Por quê? Qual é a importância disso? Fará falta? Trará suporte para todo o argumento? Ou seja, como dizem sem a tal da “encheção de linguiça, ao qual esse kdrama foi especialista.
Se há algo positivo, deve-se ao carisma de Rowoon, que salvou essa série com sua meiguice, mas que não foi suficiente para quem prestou atenção além do romance.
Com um argumento interessante, toda a parte mística foi jogada no ralo e o que sobrou foi bem pouco do começo e o que mais me tira do rumo, são roteiros preguiçosos. Nosso destino tinha tudo para ser o kdrama maravilhoso do semestre, porém, contudo, todavia, como dizem, praticamente a cada dois episódios o que era dito e teorizado, não valia mais no terceiro.
Deu-se a impressão de que esse k-drama foi escrito por 10 pessoas diferentes. Como aquela brincadeira da escola, quando cada aluno escreve uma sequência para uma história e depois, cada um lê e forma algo maior.
O texto a seguir contém spoiler dos episódios, pois não tem como fazer uma explicação sobre, sem citar algumas sequências. Então, vamos a elas.
É por conta e risco.
Como disse no noonacast, começou como uma história de terror por causa da mão vermelha, e que envolvia magia com a Lee Hong-Jo (Jo Bo-Ah), que supostamente recebeu o espólio o livro de magia que supostamente salvaria Jang Shin-Yu (Ro Woon). Digo supostamente, pois tudo isso foi devidamente destruído, esquecido conforme a história se desenrolou.
Se lembram do espantalho? Qual era a função daquilo? Quem colocou? (Supõe-se que foi o jardineiro). Mas como ele sabia daquilo? E a tal mão vermelha era uma ilusão, uma sensação? E a cena do Jang Shin-Yu vendo a Lee Hong-Jo do passado correndo no templo no nosso presente? Para que serviu aquilo? E assim vai.
Inclusive, não tiveram a mínima vontade em explicar como Jang Shin-Yu (Ro Woon) se curou da tal doença misteriosa, pois também não ficou explicado se todo o plot inicial sobre magia era algo real ou uma grande ilusão, isso tudo recheado de sub-tramas que começaram e não terminaram, como a história do jardineiro que era o stalker sem motivo da Lee Hong-Jo (Jo Bo-Ah), ou por qual motivo ele decidiu realizar uma ceita no penúltimo capítulo, culminando também na fake news da vidente Eun-Wol (Kim Hye-Ok) sobre a suposta filha dos protagonistas que fez as redes sociais vibrar. Eu poderia listar todas as decisões incompletas, mas acho melhor vocês decidirem se o romance só basta.
A grande estratégia foi colocar o casal principal em momentos que arrancam suspiros.
A vilã Yoon Na-Yeon (Yura) entrou e saiu sem uma participação significativa.
Direção: 5
Roteiro: 5
Fotografia: 8
Figurino: 8
Potencial de replay: ♥
Ship: Só valeu pelo Rowoon
Lee Hong Jo é a funcionária pública de grau mais baixo. Ela sempre dá o melhor de si no trabalho, embora sofra muitas reclamações civis. Em sua vida pessoal, ela está acostumada a ficar sozinha. Um dia, ela se torna dona de um velho baú de madeira e a chave para tirar uma maldição de Jang Shin Yu. Jang Shin Yu é um advogado competente, inteligente e bonito. Ele costuma ser o centro das atenções onde quer que vá, mas sofre de uma doença inexplicável. Sua condição piora progressivamente. Ele está desesperado para acabar com a maldição que perpassa sua família por gerações. Um advogado preso por uma maldição secular se envolve com um funcionário público que detém a chave para sua liberdade – iniciando um romance inesperado. (Google)