Quando menina eu amava (e ainda amo) o anime shoujo (histórias para meninas) de A Princesa e o Cavaleiro, que tem como base narrativa algo bastante semelhante ao Rei de Porcelana. Inclusive fiz até uma matéria sobre, clique aqui para ler.
Adoro os kdramas de época (chamados sageuk em Coreano) e essa sinopse me agradou de imediato, por isso decidi compartilhar com vocês semanalmente as minhas reações de cada capítulo. Foram emoções em cima de emoções e certamente esse kdrama entrou para o hall dos mais queridos. Clique aqui para ler e ouvir todas as resenhas semanais.
Park Eun-Bin deu um show de interpretação tanto como Lee Hwi (com a voz mais grave), quanto como Dam-I uma jovem meiga e com voz suave.
Durante toda a jornada desses personagens, acompanhei cenas de encher o coração de esperança, principalmente com o filantropo Jung Ji-Un. RoWoon conseguiu transmitir uma inocência e humanidade a esse personagem. Vibrei com a delicadeza em que demonstraram o amor dele por Lee Hwi sem mesmo ele saber que era uma mulher. A cena foi tão bela e tão bem colocada que arrancou-me lágrimas.
Toda a jornada de Dam-I como príncipe/rei regente também foi cheia de significado. Como seu amado Ji-Un, ela mostrou que é possível governar e ser justa e bondosa com os mais humildes. Principalmente em uma época em que os humildes eram maltratados e humilhados e até mesmo mortos sem cometerem nenhum crime.
Houve um perfeito equilíbrio emocional em todos os capítulos de O Rei. Situações divertidas, tensas e até mesmo dramáticas devidamente diluídas entre o romance. Gosto de lembrar do dia em que Lee Hwi presenteou Ji-Un com uma caixinha de doces, ou quando Lee Hwi adormece em uma árvore e o amado tem que ficar observando a rainha se aproximar.
Por outro lado, temos a marcante cena quando o legítimo príncipe Lee Hwi é assassinado, quando Yoon (Kim Jae-Chul) é morto a flechadas ou até mesmo quando o querido guarda costas Kim Ga-On (Choi Byung-Chan) é ferido pelo lacaio do mensageiro Ming.
Falando em Kim Ga-On, esse é um outro personagem que deu o que falar, ou melhor, o não falar.
Acredito que esse fofo do Byungchan da banda Victom terá um grande futuro como ator. Segundo algumas reportagens que li, a escolha dele para o papel do guarda-costas, foi a incrível habilidade dele mostrar sentimentos profundos somente com o olhar. E bota profundo nisso. E vale lembrar que até a sua última cena teve o mínimo diálogo. Estou de olho nesse menino.
Vamos ao finale, com spoiler.
Ji-Un sempre foi uma pessoa bondosa e nobre. Primeiro ao confrontar Seok-Jo, seu pai sobre a intenção de matar Dam-I e depois em seguir com a missão em achar a erva venenosa na casa de Ki-Jae com a intenção de achar evidências contra Lord Sangheon. Infelizmente esse lorddomal também havia mexido suas peças nesse tabuleiro mortal e infelizmente o mal sempre joga sujo quando se trata de alcançar seus objetivos, e os nossos queridos mesmo com todo esforço, sempre se mantiveram na defesa.
Infelizmente, as coisas pioraram, e como, e o final não poderia ter sido melhor. Estou aplaudindo de pé o rumo que o último capítulo tomou.
Fiquei com o coração na mão quando cada aliado da Lee Hwi foram caindo pouco a pouco. Apesar que o wikipedia cantou a bola sobre a morte do meio irmão da nossa querida Dam-I, o jovem Príncipe Jehyeon, é triste perceber que nem mesmo as crianças são poupadas.
O pai de Ji-Un, Seok-Jo, teve uma morte triste, mas honrada, tentando se redimir. Mas é claro que Lord Sangheon era o mais forte e em meio a batalha quem vence é o mais forte, não o mais nobre.
A estratégia do veneno, apesar de arriscadíssima foi sensacional, e não havia testemunhas de que a ideia partiu dela. Uma jogada de rainha contra rei nesse tabuleiro mortal.
A cada movimento que Lord dava rumo à sua posse do trono na base da força me fazia esperar o pior, mas eu acreditava mesmo que Dam-I fugisse para algum lugar. E ela teve razão em dizer a avó que se uma vez fugitiva, sempre seria uma criminosa, e que o correto mesmo seria um julgamento como foi feito.
E a maior surpresa foi a subida do nosso querido Hyun ao trono, com todo o direito. Eu até percebi um meio sorriso no rosto do novo monarca diante do julgamento da Dam-I. Ela claro que ela seria absolvida.
Todos os personagens tiveram seus núcleos fechados, e acho que acertei que até o mais enigmático e silencioso segurança gato tornou-se comandante.
Para fechar
O Rei de Porcelana vai deixar saudade, é uma história incríveis, com personagens que enchem o coração de esperança que mesmo em meio a todas as diversidades e perdas na vida, sempre haverá um final feliz.
E foi linda a cena de todos juntos vendo o por do sol e finalmente Dam-I ganhando um nome, Yeon-Seon e um grampo de cabelo.
Roteiro: 10
Direção: 10
Elenco: 10
Fotografia/arte: 10
Potencial de replay: ♥♥♥♥♥
Ship: Já falei do Kim Ga-On, o segurança? – Você vêm sempre aqui?
A esposa do príncipe dá à luz a gêmeos, um menino e uma menina, mas isso é considerado um mal sinal. O rei ordena que a menina seja sacrificada, mas a mãe implora para que sua vida seja poupada.
Em segredo, a filha é enviada para fora do palácio. Alguns anos depois, o menino, Lee Hwi (Park Eun-Bin), devido a sua grande semelhança com a irmã, acaba sendo morto no lugar dela. E é assim que a menina assume o lugar do irmão no posto como príncipe herdeiro e tem que esconder a sua identidade. Mais tarde as coisas ficam difíceis quando alguns membros do palácio passam a desconfiar e quando a moça tem que esconder sua identidade de seu grande amor Ji-Hyun (Rowoon).
Elenco: Park Eun-Bin, Rowoon, Nam Yoon-Su, Choi Byung-Chan, Bae Yoon-Kyung, Jung Chae-Yeon
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