O Som da Magia

  • Nota site

8

8/10
  • Elenco

    Principal

Aqui dentro do MKD, nem sempre a minha resenha (Surya) é igual à da Vicki, várias vezes (ainda bem), temos argumentos / opiniões opostas, e isso faz com que o noocast/texto seja tão interessante, e que demonstre por A mais B que, uma mesma história pode ter diferentes pontos de vista. Por isso não deixem de ouvir o noonacast para as opiniões minha (claro) e da Vicki, está super. Agora vamos a minha análise.

Eu digo que esse kdrama é uma mistura do clássico de Fantástica Fábrica de Chocolate de 1971 com Gene Wilder e Os Miseráveis de Victor Hugo.

Em comum, sobre O Som da Magia, concordamos que o capricho da produção na locação do parque, a parte fotográfica e as músicas, foram de um trabalho impecável. Nada menos esperado de uma produção original da Tudum.

Outro ponto positivo, sem dúvida, foi a atuação de Ji Chang-Wook como o carismático mágico Ri-eul, seu olhar transmitiu uma “leveza e delicadeza”, e ouvi-lo cantar, foi uma experiência única, tanto em solo como com os atores que o acompanhava.

Seu personagem transmite segurança, simpatia e carisma, e me deu vontade de ver de novo os saudosos shows de David Copperfield, que aliás, tive o prazer em assistir no Ibirapuera em São Paulo em 1997, e é impossível não se apaixonar e sentir empatia pelo mágico Ri-eul e dá vontade de sair por aí gritando 안나라수마나라 e aprender algo sobre a sua tocante história e lição de vida.

Sobre o plot geral, o importante foi sinalizar com holofotes gigantes que a sociedade moderna, apesar de toda tecnologia, precisa e muito evoluir no modo como as pessoas entendem o que é viver em sociedade. Onde o “mais forte”, seja por condição financeira ou social, deve compreender e proteger o mais humilde.

Dito isso, para mim (Surya), o roteiro “extrapolou” os traumas de  A-Yi (Choi Sung-Eun), a colocando em momentos surreais de constrangimento, submissão, assédio e tantos outros.

Acredito que esse foi o objetivo do roteirista Kim Min-Jung, caso esteja seguindo o conceito da webcomic de Ha Il-Kwon.

Esticar ao máximo possível a sensação de desânimo e tristeza da personagem para que automaticamente tenhamos empatia por ela.

Porém, se analisarmos como algo além da ideia de crítica social, a reação de A-Yi a determinadas situações, me causou um sentimento inverso, até de antipatia.

Apesar deu saber que grande parte de suas ações são “compatíveis” por ela ser uma menina, alguns fatores externos me causaram estranheza, como por exemplo, SPOILERRRRRR.

Quanto ela encontra uma nota não chão, na sala de aula vazia. Achar dinheiro no chão não é crime. Porém, toda a cena, deu entender o contrário. E quando a insuportável Ha-Na (Ji Hye-Won) diz que o dinheiro é dela, tecnicamente, não tem como ela provar. Ao meu ver, qualquer um pode dizer que uma nota perdida no chão pode ser sua, mesmo não sendo. Então, acredito que esse plot poderia ter sido colocado de outro modo, e mais eficiente.

Outro momento “questionável” foi sobre a forma como o diretor solicitou a visita do pai de A-Yi. O que “aprendemos” nos k-dramas, é que tudo necessita de um guardião. E que tecnicamente o diretor deveria saber que ela vivia só com a irmã menor, pois o responsável deveria ter feito a matrícula na escola e o que leva a outro ponto, há quanto tempo ela vivia só? Em City Hunter fica claro que existe um “conselho tutelar” que ajuda crianças órfãos ou sozinhas. Será que ninguém (mesmo um vizinho), sabia da condição precária dessas meninas? Ou seja, infelizmente, essas situações mínimas me incomodaram em princípio e obscureceu parte do objetivo, ter empatia por ela.

Outro momento que acho pé no …, matar algum pet para causar dor ao espectador. Quanto a Bella apareceu, acertei. Vai acontecer alguma coisa com essa fofa. Este é um recurso bastante comum dos roteiristas para causar mais dor ao espectador. E que no final, não trouxe consequências a antipática Ha-Na, ninguém sequer pensou em analisar o áudio da gravação.

Agora berrei. Gravação sem autorização é crime, mas sem consequências, de novo, para a Ha-Na. Que coisa.

O final em aberto, apesar de fofo, não me fez aumentar a nota, e eu acredito que de certo, ele ficou morando no porão do parque.

Apesar deu apontar alguns pontos, acredito que na realidade, o roteiro quis realmente “exagerar” o drama da vida da jovem protagonista, com a real intensão mesmo de chocar e nos fazer refletir sobre as consequências de certas atitudes. Então “pendendo” para o lado positivo, acredito que a mensagem foi dada e deve ser bem aproveitada, como foi a recepção totalmente positiva da nossa amiga Vicki que praticamente “transformou-se em lágrimas”.

Não se esqueça que o resto da minha análise minha da Vicki por completo você ouve no noonacast, tanto no spotify quanto no Anchor, os links estão aqui na página.

 

Roteiro: 5

Direção: 9

Elenco: 8

Fotografia/arte: 10

Potencial de replay: ♥♥

 

 

 

 

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Ouça o noonacast
Sinopse

Nesta série musical adaptada de um webtoon de mesmo nome, O Som da Magia conta a história de Yoon Ah-yi (Choi Sung-eun), uma jovem no colegial que sonha em se tornar uma mágica profissional. Yoon Ah-yi sustenta a irmã mais nova trabalhando em empregos de meio período, já que as duas não fazem ideia de onde estão seus pais. No entanto, mesmo com todas as dificuldades, Ah-yi está entre as melhores alunas de sua classe. Sua única competição é o aluno superdotado Na Il Deung (Hwang In-youp), um garoto inteligente mas com problemas para se comunicar com os outros. Para alcançar o seu sonho, Ah-yi deseja crescer logo e se tornar adulta o quanto antes. Ela fica mais próxima de realizá-lo quando conhece Lee Eul (Ji Chang-wook), um mágico de verdade com o objetivo de voltar no tempo para se tornar criança de novo. Apesar de objetivos aparentemente opostos, a vida dos dois muda completamente quando se encontram e percebem que podem se ajudar em seus objetivos. – Adorocinema

 

The Sound of Magic Ji Chang Wook as Ri-eul in The Sound of Magic Cr. Lim Hyo Sun/Netflix © 2022
Detalhes técnicos
  • Nota MKD

    8

  • Avaliação do público

    8.2

  • Estreia

    7 April 2021

  • Diretor

    Kim Sung-Yoon

  • Roteirista

    Ha Il-Kwon (webcomic), Kim Min-Jung

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