A história de Our Blooming Youth é baseado no cdrama The Golden Hairpin que por sua vez tem como inspiração a novel do mesmo título de Qinghan Cece (Autora), que você pode encontrar em uma versão em inglês traduzida por Alex Woodend na Amazon do Brasil em ebook ou físico (clique aqui para comprar).

Não sei quanto a versão chinesa que foi cancelada (o que não vem ao caso), – percebi que houve um pequeno desvio na versão com Park Hyung Sik, em que na novel o crime era focado no desaparecimento da noiva do príncipe, porém nesse novo o foco fica no mistério e as ameaças sob o futuro rei.

Quando vi o trailer acreditei que se tratava de um kdrama de fantasia, talvez por reflexo inconsciente de ter acabado de assistir Alquimia das Almas, porém foi com grata surpresa que o plot era o desvendar de um crime.

Nossa juventude Florescente (título em português) tratou com carinho todo o relacionamento entre Lee Hwan (Park Hyung Sik) acanhado devido as constantes imposições de seu pai e as incertezas sobre o seu futuro devido a um atentado que o deixou imobilizado temporariamente do braço direito e é claro as ameaças dos ministros corruptos, em uma interpretação impecável de Park Hyung Sik, o que em vários momento devo supor que salvou a série.

Em contrapartida, a determinação da jovem Min Jae-Yi em se provar inocente (mesmo com o plot de ser um eunuco, meio comum na dramaland) e a interpretação legítima de Jeon So-Nee fez com que eu traçasse várias teorias até o final da jornada, sendo que bem próximo do final me apresentaram uma emocionante cena e um plot twist que nunca tinha visto até hoje nos kdramas de época.

Toda a intenção e jornada de ambos foi muito bom de acompanhar, e apesar de ter uma trama mais leve, toda a linha narrativa não teve grande alto emocionais e a ação se manteve retilínea em grande parte da história, desperdiçando momentos e cenas emocionantes e geniais com interpretações maravilhosas do elenco. Não me importo com a falta cenas “românticas” entre Lee Hwan e Min Jae-Yi, porém, mais tensão e emoção faltaram, principalmente na reta final, afinal de contas, acredito que se for pensar no original Min Jae-Yi tinha apenas 13 anos (*) (não me culpem, está na sinopse do livro). Quanto ao famoso triângulo amoroso, devido à falta de apreensão que apontei acima, também ficou a desejar, uma pena, pois prometia bastante. Uma pena que a reta final foi em desequilíbrio com o que foi apresentado, uma pena. Até adoraria sinalizar aqui quais foram, mas deixarei para que você ouça semana a semana o meu noonacast, com spoiler o que fez perder alguns pontinhos para ser quase perfeito.

(*) É praticamente impossível imaginar nos dias de hoje uma menina se casando aos 13 anos, porém, sabe-se que era comum desde a idade média uma jovem assumir matrimonio nessa idade. Então acredito que os roteiristas estavam em uma verdadeira cama de gato ao adaptassem o romance aos dias de hoje. Enfim…

Roteiro: 7

Direção: 9

Elenco: 9

Fotografia/arte: 8

Potencial de replay: ♥♥♥♥

Perdeu meio ponto no geral pois acabou a série e eu não sei qual é a Juventude Florescente na história. Hehehehe

Quando o guarda-costas Tae-Gang (Heo Won-Seo) surpreende podem ver, o ator terá futuro. Esse jovem de 21 anos deu um show no último capítulo, aplaudi, e o personagem revelou grandes surpresas. Amei.

Apesar da trama ser leve, seçãozinha da tarde, vou sentir falta desse elenco.

Park Hyung Sik, maravilhoso com sempre.