Yoo Yeon-seok
Chae Soo-bin
Fui arrebatada pelo hype crescente nas redes sociais desse kdrama, descrito por muitos como um clímax de suspense com um enredo envolvente e uma ideia inovadora. No entanto, a experiência não correspondeu às expectativas. A história central, que aborda um casamento de fachada e um sequestro, é intrigante e prende a atenção, mas é marcada por inconsistências e escolhas narrativas que deixam a desejar.
Um ponto positivo inegável é a química entre os protagonistas, Yoo Yeon-seok e Chae Soo-bin. A trilha sonora também se destaca, contribuindo significativamente para a atmosfera da série. Outro aspecto digno de menção é o excelente trabalho da atriz que utiliza a linguagem de sinais, trazendo um toque especial à narrativa.
“Quando o Telefone Toca” é uma série que pode agradar aos fãs de dramas românticos e suspense, mas decepciona aqueles que esperam algo mais profundo ou coeso. Embora a química entre os protagonistas e a trilha sonora sejam pontos altos, eles não conseguem compensar as fragilidades da trama. Os vilões, por exemplo, têm motivações superficiais e pouco convincentes, parecendo estar ali apenas para atender às necessidades do roteiro. Além disso, algumas cenas parecem inseridas unicamente para justificar o desenrolar dos eventos, sem qualquer base consistente apresentada anteriormente. Isso acaba gerando mais dúvidas do que respostas e deixando diversas questões em aberto no final. Muitos personagens também pouco contribuem para o desenvolvimento da trama.
Um dos momentos mais controversos é a decisão de Hee-Joo de se aliar ao sequestrador. Essa atitude, além de ser pouco realista, é mal fundamentada, fragilizando ainda mais a credibilidade da narrativa. A partir desse ponto, a história recorre a clichês desgastados, como o rompimento do casal para gerar drama, enquanto deixa de fornecer explicações satisfatórias para as motivações dos vilões. Isso resulta em uma trama que perde seu impacto e se torna previsível, desapontando o espectador que buscava algo mais bem elaborado.
Em resumo,
Para quem assistir:
Para quem evitar:
Quem se irrita com clichês e decisões narrativas pouco convincentes como o fato de Hee-Joo se “aliar” ao sequestrador com a desculpa de estar com raiva de um mal-entendido com seu companheiro. Uma premissa mais do que amadora, pois “nenhuma” mulher no mundo conversaria com um raptor nessas condições, o que resultou em uma avalanche de justificativas sobre as motivações dos pais para o enredo e o final propriamente dito..
Considerações finais:
A série “Quando o Telefone Toca” é um exemplo de como uma premissa interessante pode ser prejudicada por uma execução falha. A tentativa de agradar a todos os públicos resultou em uma narrativa confusa e pouco satisfatória porém popular graças ao carisma dos protagonistas e uma música tema maravilhosa “See the Light” cantada por Lim Hyunsik.
Roteiro: 4
Direção: 5
Elenco: 8
Fotografia/arte: 5
Potencial de replay: ♥ (socorro, não)
Baek Sa Eon, o mais jovem porta-voz presidencial da Coreia, vem de uma prestigiosa família política. Seu histórico inclui funções como correspondente de guerra, negociador de reféns e âncora de notícias. Três anos atrás, ele se casou com Hong Hui Ju, uma intérprete de linguagem de sinais muda e a segunda filha adotiva de um proprietário de jornal. O casamento deles, baseado em conveniência, tem sido distante e frio. No entanto, quando Hui Ju é sequestrada, suas vidas e relacionamento mudam.