Wonderland (País das Maravilhas)

6.2

6.2/10

Atenção: a resenha abaixo contém pequenos spoilers sobre o filme, pois é impossível questionar  o roteiro sem mencionar algumas passagens específicas. Nada que vá realmente estragar a experiência, porém…

A proposta de Wonderland é genial. A criação de uma inteligência artificial que simula uma viagem de um ente querido quando este não está mais presente na vida da pessoa. Seja por pós-morte ou até mesmo um coma.

Acompanhamos a história do luto desses personagens através de narrativas que, de suas maneiras, representam pequenos universos do que pode ser qualquer família, tudo através de um celular ou uma tela.

Os parentes que se foram interagem como se estivessem em uma viagem longa, um trabalho ou qualquer outro lugar de difícil acesso, sempre com um comportamento gentil e recíproco, preenchendo o vazio que deixam em suas famílias.

A Inteligência Artificial trabalha com um misto de lembranças reais das pessoas que entram no projeto, com uma condição: que essas lembranças sejam captadas antes de saberem que morreram.

Todo o conceito e fotografia do filme são lindos e remetem em alguns casos até a um sonho. Limpo e tranquilo.

Uma das histórias mais interessantes é a de Koo Jeong-in (Bae Suzy) e Park Tae-ju (Park Bo Gum), que está em coma (esse spoiler eu não conto).

O único ponto negativo, que considero um deslize, é que em determinado momento a trama passa de ficção científica com a IA para algo digamos até “transcendental”, descartando qualquer tipo de racionalidade no princípio e deixando de lado qualquer explicação, mesmo dentro do sobrenatural.

Literalmente derrapando no finalzinho. Uma pena. Haveria muito o que explorar sobre o tema saudade e depressão.

Direção: 8

Roteiro: 7

Fotografia: 10

Figurino: 10

Potencial de replay: ♥♥♥♥♥ (Pelo Bogun e a Susy)

Ship: O foco nem foi esse.

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Sinopse

‘Wonderland’ é um mundo virtual, um lugar para as pessoas se reunirem com uma pessoa que podem não encontrar novamente, simulando-as por meio de inteligência artificial. Uma mulher de 20 anos pede para reencontrar seu namorado, que está em estado vegetativo, e um homem de 40 anos pede para conhecer sua falecida esposa e uma mãe mantém a memória da filha para com sua neta.

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