
Um dos momentos históricos mais tristes da humanidade, foram o início dos anos de 1900 com guerras seguidas e muita tristeza. E esse kdrama explora através da ficção a unidade 731, que resumidamente era um campo de prisioneiros onde o Japão realizava experimentos bacteriológicos usando humanos como cobaias, para saber mais sobre isso leia o artigo no site brasil escola (clique aqui para ler mais).
Com uma cinematografia magnífica acompanhamos as adversidades de Jang Tae-Sang (Park Seo-Jun) e Yoon Chae-Ok (Han So-Hee) dentro do complexo em busca de duas prisioneiras e com o decorrer dos perigos vão conseguindo aliados e fugindo dos inimigos japoneses dentro do labirinto.
A grande surpresa foi parte do elenco mesmo sendo com atores sul coreanos falando em japonês, um capricho da produção e apreço com o momento histórico quando os cidadãos eram proibidos de expressar-se tanto com o idioma quanto nas tradições, danças, vestimenta e tudo que envolvesse a Coreia, pois na época a intensão dos japonese era apagar da existência qualquer vestígio do país.
Em vários momentos cita-se outros períodos importantes que podem passar despercebidos, mas que são importantes para o desfecho e a intensão dos protagonistas, que vai além do momento de resgate e fuga.
A cumplicidade entre Jang Tae-Sang (Park Seo-Jun) e Yoon Chae-Ok (Han So-Hee) é incontestável e ambos nasceram para a ação.
Porém, nem tudo são tiro, porrada e antraz. Os personagens secundários contam uma história interessante e estão lá de fato para agregar algo a trama principal, e não somente como meros fantoches para os protagonistas ter com quem conversar. Claudia Kim deu um show de interpretação com sua graça e charme, sendo uma vilã que amamos odiar. Por outro lado, há momentos em que o roteiro exagera na força do protagonismo onde como nos antigos filmes de faroeste, as balas dos mocinhos nunca acabam ou convenientemente alguma coisa acontece para que a história ande, com alguns ganchos deixados de lado ou exageros.
Nada, repito, nada que seja o suficiente para ser levado em conta, já que depois de se entender que trata-se de uma trama de ficção, suspense a aventura (mesmo com MUITAS CENAS com violência), vale pela diversão, para quem não procura pelo em ovo.
O ponto alto, sem dúvida é o final que tem um gancho gigante para a próxima temporada, que promete ser mais interessante até que a primeira.
Direção: 9
Roteiro: 7
Fotografia: 10
Figurino: 10
Potencial de replay: Quero saber o que vai acontecer na segunda temporada.
Ambientado em 1945, em Gyeongseong (antigo nome de Seul), Coreia do Sul.
Jang Tae-Sang (Park Seo-Jun) é um homem rico. Ele é conhecido como o homem mais atraente de Bukchon, em Gyeongseong. Ele também é uma fonte confiável de informações sobre a área. Seus talentos, incluindo a capacidade de reagir rapidamente às situações, ter uma visão aguçada e sociabilidade, o levaram à sua posição atual. Ele logo se envolve com Yoon Chae-Ok (Han So-Hee), o que o leva a reavaliar suas prioridades como pessoa.
Yoon Chae-Ok é famoso como todugun (pessoa que encontra pessoas desaparecidas). Quando criança, ela viajou entre a Manchúria e Xangai, na China, com seu pai. Sua vida não foi fácil e ela aprendeu naquela época como sobreviver. Ela desenvolveu habilidades com armas de fogo, uso de facas e manuseio de máquinas. A mãe dela desapareceu há 10 anos. Para encontrar sua mãe, Yoon Chae-Ok chega em Gyeongseong. Lá, ela se envolve com Jang Tae-Sang. Eles acompanham uma série de misteriosos casos de pessoas desaparecidas e se deparam com uma terrível realidade. (Asian Wiki)