City Hunter | Caçador da Cidade

  • Nota site

10

10/10
  • Elenco

    Principal

Revirei os olhos de “decepção” nos primeiros dois episódios. Pensei. “Ah, mais um clichê do cara se vingando do governo em uma série cheia de tiros, porrada e bomba, e mais nada”.  Cruzei os braços e deixar os capítulos seguirem.

Estou até agora com os olhos ardendo depois de uma maratonada dessa série incrível de 2011 que conta com 20 episódios, e fico muito feliz quando as minhas expectativas (ou previsões), estão absolutamente erradas para melhor, principalmente com relação aos famosos clichês.

City Hunter ou Caçador da Cidade não está disponível no Brasil, e foi graças a um presente de aniversário do coração da Vicki que consegui assistir essa pérola.

“Primeiramente” vamos aos fatos! Como diriam.

O atentado mostrado no começo de Hunter, em Rangum (hoje designada Yangon, Mianmar), ocorreu no dia 9 de outubro de 1983. Foi uma tentativa de assassinato contra o presidente da Coreia do Sul, Chun Doo-Hwan. Foi usado um dispositivo explosivo improvisado, e o crime foi orquestrado pela Coreia do Norte. Embora o presidente Chun tenha sobrevivido, 21 pessoas morreram no ataque e 46 ficaram feridas. Dois dos três suspeitos foram capturados, um dos quais confessou ser um oficial militar da Coreia do Norte.

E é, de maneira ficcional que o diretor Jin Hyuk aproveitou esse gancho dos 21 mortos para compor essa adaptação da franquia do mangá dos anos 80 City Hunter        de Tsukasa Hojo, embora a história seja muito diferente.

Nessa versão live action, por medo da retaliação americana, os então Embaixador dos EUA, Ministro da Segurança Nacional, Ministro da Defesa, Ministro das Finanças, e o Diretor Choi é quem ordena uma ação perecida como a Ordem 66 de Star Wars contra os 21 agentes especiais.

Foi fácil encontrar paralelo entre o Batman de Bruce Wayne, O Justiceiro e até John Wick. E até algumas semelhanças entre a personagem Kim Na-Na e Kim Mi-So (Park Min-Young). Em alguns momentos achei que o roteiro da Secretária Kim estava se misturando com o de City Hunter. Ainda bem que o da Secretária Kim é de 2018. Mas nada disso compromete o resultado final.

Falando em Kim Na-Na, Park Min-Young esbanja simpatia e sua personagem é imensamente adorável em praticamente todos os momentos. Na-Na é a responsável em manter Yun-Seong com os pés no chão. Ele é uma pessoa sem rumo, e perturbado pelo passado que o assombra, e cá entre nós. Qual papel que Lee Min-Ho não se entrega de verdade? Até no questionável, A Grande Doutora ou Faith, ele faz um trabalho incrível. Não tem como não se emocionar a cada momento com esse “assassino”, até mesmo quando Yun-Seong tentar ser um tremendo cafajeste com o objetivo de se afastar de sua amada que insiste em ajuda-lo.

Falando nisso, em matéria de atuação. O que é isso BRAZIL? Não tem ninguém que tenha falhado em matéria de atuação, nem mesmo a mãe do anti-herói, Kim Mi-ok que teve a mais frágil atuação, quase no sentido literal da expressão. Bem, para não deixar escapar mesmo…. O único núcleo que “falhou” foi da turma de comunicações internacionais da Casa Azul, onde Lee Yoon Sung trabalhava como um talentoso profissional formado em TI. Em algumas cenas esse núcleo só parecia existir para que Na-Na tivesse com quem contracenar. Não cabendo nenhum deixa de humor, sequer ou uma participação realmente significativa na trama.

O humor ficou por conta de Bae Man Deok (Kim Sang-Ho), um amigo de Seong como um “Alfred” atrapalhado.

Mesmo que por aquelas linhas tortas, não foi muito difícil entender a motivação de Lee Jin-Pyo por vingança. Quando a linha narrativa, é claro que toda série tem que ter um romance. Seria um desperdício de capítulos se fosse o contrário. Tivemos as famosas “barrigas” em alguns momentos, contudo dessa vez concordo com a opção do roteirista em deixar “as coisas” mais leves em algumas cenas. Yoon Sung em matéria de desenvolvimento de personagem precisava de paz, justamente para reflexão e conflito interno. Bem no estilo, “será que estou fazendo a coisa certa?”  “Eu sou assim?”. Se tirarmos isso, aí sim, temos um enlatado perfeito.

Por fim, tudo leva a um cruzamento entre o passado e o futuro que desencadeamos em um final surpreendente, mesmo não sendo uma “novidade”. E isso tem nome. Condução / direção narrativa. Uma série mais do que necessária.

 

Curiosidades: A produção coreana é baseada no mangá homônimo escrito e ilustrado por Tsukasa Hojo e publicado entre os anos de 1985 e 1991.

A série recebeu críticas positivas e também foi um sucesso comercial com publicidade televisiva. Lee Min Ho foi reconhecido pelo Ministério Público de Seul como um “procurador honorável” em uma cerimônia em 4 de janeiro de 2012.

Entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, o Programa de Doadores Asiático-Americanos fez parceria com o blog Transplant Informers para realizar um sorteio especial para um conjunto completo de DVDs da série, como parte de uma campanha de conscientização para transplantes de medula óssea.

City Hunter rendeu quatro séries animadas para televisão, duas animações lançadas em vídeo (as famosas OVAs), um longa metragem de animação, um longa metragem estrelado por Jackie Chan, City Hunter (1987), City Hunter (1993), City Hunter (2018), Meng Bo (1996).

O drama teve os direitos de exibição comprados por emissoras das Filipinas, do Japão, da Malásia, de Singapura, de Hong Kong, da Indonésia, da Argélia, da França, dos Emirados Arabes Unidos, da Tailândia, do Vietnã e do Sri Lanka.

 

O elenco principal de City Hunter foi indicado a 23 prêmios. Lee Min Ho ganhou as categorias de Melhor Ator e Estrela Hallyu no 4th Korea Drama Awards e Goo Ha Ra venceu a categoria de Nova Estrela no SBS Drama Awards.

 

 

 

 

Roteiro: 10

Direção: 10

Elenco: 10

Fotografia/arte: 8

Potencial de replay: ♥♥♥♥♥

Troféu cadê o catiolo que tava aqui? Na-Na comprar um cachorro que é simplesmente “esquecido” na série. De repente, ninguém mais falou do pet fofo.

Trófeu: Rei do merchan: Você reclamou de O Rei Eterno pelo Merchan? Sabe nada inocente. Até compra pelo “poilshop” eles fizeram (Polishop é o meu mercham aqui?)

Ship: Kim Na-Na é corajosa, gentil e meiga, e caiu perfeitamente no colo do personagem de Lee Min-Ho. Acredito que a prota de City Hunter serviu como inspiração para as outras que vieram, principalmente Jung Tae-Eu (Kim Go-Eun), que para muitos fãs não acertou o tom no começo de O Rei Eterno, mostrando-se arrogante e antipática.

Troféu rei dos beijos: Bem, esse precisa de gif.


 

 

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Sinopse

O agente especial e guerrilheiro Lee Jin-Pyo (Kim Sang-Joong ) é o único sobrevivente  de uma missão de retaliação contra a Coreia do Norte em 1983, – onde um grupo de guerrilheiros foi covardemente morta por “fogo amigo” a pedido do próprio governo.

Passados 28 anos, ele consegue seguir com a sua vingança, tendo como aliado Lee Yun-Seong (Lee Min-Ho), um bebê sequestrado que ele criou como filho no Triângulo Dourado, Sudeste da Asia e um jovem treinado durante anos para executar um plano de vingança contra poderosos políticos que causaram a morte de seu pai. Porém, o desejo de vingança de ambos seguiria um caminho muito diferente e no futuro eles passariam de aliados a inimigos mortais. (Surya)

Elenco: Lee Min-Ho (Lee Yun-Seong), Park Min-Young (Nana Kim), Lee Jun-Hyuk (Kim Young-Joo), Kim Sang-Joong (Lee Jin-Pyo), Cheon Ho-Jin (Presidente Choi Eung-Chan), Yang Jin-Sung (Yang Jin-Sung)

INMEMORIAN: Em 24 de novembro de 2019 a atriz e cantora  Goo Ha-Ra foi encontrada morta em sua casa, ela tinha apenas 28 anos. |as informações você encontra clicando aqui

Detalhes técnicos
  • Nota MKD

    10

  • Avaliação do público

    8.3

  • Estreia

    7 April 2021

  • Diretor

    Jin Hyuk

  • Roteirista

    Hwang Eun Kyung e Choi Soo Jin

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