Welcome para mais uma resenha em “quase tempo real” de Hometown Cha-Cha-Cha.
Como dito anteriormente, é a primeira vez que faço uma avaliação com os capítulos sendo exibidos semanalmente, pela sorte dos BR, dois de cada vez, dublados pela Netflix. Diferente dos outros textos que eu tinha uma visão do trabalho finalizado, é bem provável que eu “mude o discurso” até o último capítulo.
Uma das coisas que mais chamou atenção, (não considere como ponto negativo), foi o ritmo desse k-drama que é feito para ser “apreciado” aos poucos. Tudo é bem lento, quase acompanhando a mesma rotina dos moradores da pequena cidade. Nada de altamente relevante ou “cheio de ação e emoção” acontece durante os 75 minutos de cada episódio. Se você tem o hábito de “maratonar” séries como Round 6 e o novíssimo My Name é bem provável que ache entediante.
É um romance que se constrói timidamente, – é um k-drama de pessoas que levam uma vida de gente como a gente. Com seus conflitos, incerteza e pasmem, pelo que percebi até agora, sem um grande vilão (pelo menos até agora), e sem nenhuma reviravolta com plot twist carpado no último capítulo (pelo menos assim espero).
Bem no comecinho do capítulo 3, assistimos a uma bela “apresentação” dos sons do lugar. Deu para recordar o cheiro do mar. Sou “bicho de praia”, aí saudade de 30 anos atrás.
Yoon Hye-Jin tem uma obsessão por roupas, foi bem hilário quando o Senhor Hong entrega várias caixas (acho que contei umas 20), com roupas e acessórios caros. De certo, para este tipo de evento seja realmente necessário ter um guarda-roupa estiloso, e um cartão de crédito maior ainda. Se for seguir a linha “padrão” das histórias, saberemos o real motivo dessa compulsão até o final.
Um dos momentos mais engraçados, foi a viagem não programada de Yoon Hye-Jin e as senhoras até a capital. Algumas pessoas acharão a atitude de Hong Du-Sik uma “invasão”, (e realmente foi) – mas em sua defesa recordo quando morava em uma pequena cidade litorânea de São Paulo, os vizinhos agiam desse jeito. Esse “distanciamento social” não existia. Até acredito que essa cena nasceu de alguma recordação de algum roteirista do projeto. Dica do coração: Coloque esse trecho legendado, os palavrões ficaram bem melhores legendado.
A “bola cantada” da vez foi aquele paciente mão leve que levou aquele chute maravilhoso na cara seguido de um tapa bem dado. Mereceu até ser visto em câmera lenta. Que cena linda. Toda a sequência foi ótima, até quando Hong Du-Sik aparece “do nada” com aquela voadora digna de Bruce Lee, e é claro, não poderia faltar o flashback no finalzinho mostrando que a Senhorinha Dna Kim Gam-Ri fez uma ligação de urgência.
O grande brinde da vez foi a maravilhosa casa do “chefe” Hong (cheio de livros, detalhes vintage, certamente muita recordação). É interessante como por tabela eu imaginava que ele morava na casa da Senhora Kim. Quando será que eu achei isso? E de novo aquele feeling de Pousando no Amor. Lembro que eu acreditava que o “Sr. Ri”, em Pousando, não fosse um homem “influente” na vila militar, devido a sua vida modesta. Depois descobrimos que é justamente o inverso. Estou quase apostando que com Hong não será diferente, até o final saberemos muito mais dele e também dos outros personagens.
Outro momento cômico foi o flashback do modus vivendi de Hong, ele é praticamente o “vingador” do lugar. Salvando os fracos e oprimidos. Pelo menos é o que os moradores sustentam com segurança, como uma bela fofoca, como muitas que ocorrem e ocorrerão no futuro.
Agora vou correr para ver My Name, em breve resenha na íntegra no site.
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