Antes de continuar, não se esqueçam que essa resenha contém spoilers dos episódios, avisadinhos.
Não poderia deixar de falar do primeiro momento tenso desse k-drama familiar, a invasão na casa de Yoon Hye-Jin (Shin Min-Ah) e Du-sik “Chefe Hong” (Kim Seon-ho) salvando o dia e “de novo” o “meliante” usando uma faca. Estou entendendo porque eles usam o shopsticks de metal (em coreano, 젓가락: jeotgarak) para comer. Quase todo maluco assassino em k-drama usa faca. Credo.
Não tem como negar que estamos acompanhando naturalmente a história do dia a dia desses queridos. Vou começar quando o Chefe Hong finge ser o namorado da Senhora Dentista. No fundo, ele queria mesmo que tudo fosse verdade, mas o balde de água fria caiu quando o “sogrão” veio com aquele “Casos de Família com a Christina Rocha”. Senti o peso da tal “hierarquia” a qual vejo em vários k-dramas coreanos e essa obsessão em sucesso e o peso que “tradição” tem sobre a origem e raiz familiar. Algo muito próximo do que sabemos das famílias japonesas. Foi triste ouvir do pai de Yoon Hye-Jin que Du-Sik não seria um bom marido por ser órfão, como se fosse culpa dele que todos os membros de sua família estejam mortos e ouvir aquilo o feriu profundamente e acredito que foi nesse instante que Hye-Jin sentiu de verdade apreço de até aquele momento “amigo” Du-Sik.
Agora vem a parte mais divertida, a coletânea de declarações bem e malsucedidas de vários personagens. A amiga Pyo Mi-Seon se declarando ao policial Choi Eun-Cheol. Chang Yeong-guk levando um fora da amiga da ex Yu Cho-Hui. Ji Seong-Hyeon se declarando a Yoon Hye-Jin depois de anos e o casal da vez assumindo um namoro de verdade e que por fim tivemos o primeiro beijo assumido de Hong Du-sik “Chefe Hong” (Kim Seon-ho) e Yoon Hye-Jin (Shin Min-Ah).
Foi imensamente bom ver o quando a Senhora Dentista se libertou das “amarras” que os outros lhe impunham. Ela vivia quase como um fantoche tentando ser o que não era para os outros, e chefe Hong de uma certa maneira a fez se libertar dessa máscara que a entristecia. Visto que quando voltou a capital, não sentia mais aquela necessidade absurda por consumo. Me senti representada naquele momento.
Falando em “representada”. Soltei altos risos quando Hye-Jin achou que tinha esquecido o modelador de cabelo ligado. Quem nunca teve que voltar para casa por conta de um esquecimento? E foi mais divertido ver o quanto ela e Du-sik estavam “íntimos” a esse ponto. E a conclusão da cena com a revelação que eles “se conheceram” quando crianças.
Acredito que o resumo desses últimos capítulos de Cha-Cha-Cha é sinceridade. Seja franco com o que diz e principalmente seja honesto com as suas palavras. De repente do outro lado, quem escuta está esperando (ou não), essa oportunidade em ouvir e se decidir qual o próximo caminho a seguir na vida, o que fazer para seguir em frente.
Agora o check-in para os grandes mistérios da cidade.
O que aconteceu nos cinco anos depois que Du-sik se formou da faculdade em Seul. Ele passou esse tempo por lá antes de voltar a Gongjin, mas esconde para si o que aconteceu na época.
Por que Yeo Hwa-jeong (Lee Bong-ryun) e Jang Yeong-guk (In Gyo-jin) se divorciaram. A comerciante e o chefe do distrito foram casados por um tempo e têm um filho, mas ela pediu o divórcio e ninguém sabe o porquê. (Eu tenho um palpite, mas não arrisco por enquanto).
E o terceiro é quem é o vencedor da loteria. Há três anos, um habitante de Gongjin acertou os números da loteria e ganhou um prêmio de 1,4 bilhões de won (cerca de R$6 milhões), mas a pessoa nunca se revelou, seria Du-sik. Até que seria interessante. Um rico anônimo. Nada melhor que isso.
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