Primeiras impressões | Jirisan episódios 1, 2 e 3

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Série pra deixar rodando na sala enquanto você recebe amigos, só pela fotografia belíssima. Espero que o ministério de Turismo da Coreia do Sul esteja ganhando com essa publicidade para o Monte Jiri, porque eu sou uma que já quer conhecer esse lugar maravilhoso. Aliás, MONTE, tradutores. Monte Jiri.

Cheguei nesse drama pelo elenco. Que elenco, meus caros! Os protagonistas Jun Ji-Hyun (a sereia incrível de “A Lenda do Mar Azul”) e Ju Ji-Hoon (“Along with the Gods”, “Hyena” e “Kingdom”) já me atrairiam, mas aí os caras me jogam no balaio Oh Jung-Se (“Touch your heart”, “Tudo bem não ser normal”), Jo Han-Chul (“Vincenzo”, “Hometown Cha Cha Cha”) e especialmente o sempre sensacional Sung Dong-Il (da série “Reply”, “A Lenda do Mar Azul”, meu ídolo coreano) e praticamente me obrigaram a ver. O elenco não me decepcionou e já deu pra ver que todos os personagens têm mais profundidade do que a história deixou transparecer até o momento. Só ator bom mostra o que vai além das falas.

“Jirisan” conta o dia a dia da equipe de guardas florestais responsáveis por patrulhar toda a área do monte Jiri, visitada por turistas, montanhistas e gente com todas as más intenções possíveis [é meio doido ver que a gente na verdade ignora com quantas intenções ruins alguém pode visitar uma montanha]. Outra grata surpresa na trama é quando vemos que a própria montanha e seus segredos são o enredo da série. Cada membro da equipe encara sua vocação de uma forma, o que enriquece bastante a experiência.

 

Agora, bem, “Jirisan” é uma daquelas séries que apenas comentar o primeiro episódio já pode ser spoiler, então siga por sua conta e risco, espero que usando o equipamento adequado.

 

Confesso que terminei o primeiro episódio surpresa com a reviravolta para o lado sobrenatural. A última cena do episódio berra “MARATONA!”. Fica impossível parar de assistir ali.

Vemos que aparentemente aconteceu um acidente num dia de nevasca, que deixou a experiente guarda florestal Seo Yi-Kang em uma cadeira de rodas. Ela retorna ao seu posto dois anos após o ocorrido, em busca de respostas para dúvidas que a perturbam desde que acordou no hospital. Ela é quem melhor conhece aquela montanha e, mesmo com a mobilidade limitada para efetivamente subir o monte como fazia, sempre será de grande valia na equipe.

Tendo o enredo começado em 2018, é possível ver o primeiro dia de trabalho do policial Kang Hyun-Jo, que já chega chegando, literalmente trocando os sapatos por botas de escalada e saindo correndo para a sua primeira tarefa. Então qual não é a surpresa quando a gente descobre por que ele não pode mais subir a montanha? [Pan-paaaaaaaaaan!]

E aquelas faixas amarelas na gaveta do chefe, justo dele, que parece ser o mais honesto dos seres? Bem, é pra isso que escalam um ator como o Sung Dong-Il, pra gente achar que ele é um bom moço, até ele dar o bote e pegar a gente de surpresa. A insistência dele pra ela ir para a sede tem algo de podre, certamente.

E a clara paixonite do colega Jung Goo-Young pela Yi-Kang? Ali tem babado. E ele tem uma mentalidade bem importante para aquele trabalho: eu não posso ajudar mais ninguém se me matar nessa montanha, ao contrário pelo jeito do Park Il-Hae, que se arrisca algumas vezes nos primeiros episódios.

E essa de fantasma da montanha? Estaria Hyun-Jo em coma indo para lá para continuar seu trabalho, “mesmo depois da morte”, como disse a menina xamã? Pra mim não ficou claro, na verdade, se ele está em coma ou se sofreu morte cerebral. Qualquer das situações pode ser mote para o sobrenatural entrar em ação e ele estar na montanha ajudando a encontrar pessoas e corpos, mas o coma dá um pouco de esperança de que ele possa voltar. É um kdrama, afinal, e a gente quer um tantim de romance, se for possível.

Nessa de palpitar – afinal tudo o que eu estou dizendo pode mudar amanhã, já que eu estou no terceiro episódio – acho que os dois devem ter chegado a ter um relacionamento e talvez um tenha ido atrás do outro durante a nevasca para fazer algo a ver com isso (se declarar, terminar, continuar uma briga, pedir desculpas), mas os mapinhas de pedras e gravetos dos “comunistas vermelhos” [não consigo não rir toda vez que a expressão aparece] são prova de que Hyun-Jo está dando esses sinais, a não ser que aquele fotógrafo tenha mais culpa no cartório do que deixa transparecer. Os três são, parece, os únicos ali que conhecem esse sistema de sinalização.

 

Há muito o que falar sobre “Jirisan” (e olha que eu ainda nem cheguei no episódio em que começa a tocar “Yours” do Jin, hein?) além de que eu estou adorando, mas vou alcançar os episódios disponíveis no Viki pra comentar mais. Diga aí nos comentários o que você está achando de “Jirisan” e no que a gente concorda e discorda!

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