Sempre me perguntei por qual motivo a Espanha é a casa logo lá na esquina das produções Sul Coreanas. Daqueles que maratonei, só para citar alguns estão, (Memórias de Alhambra, A Lenda do Mar Azul, The K2). Sempre imaginei o quanto seria interessante se a esquina dos protagonistas fosse aqui no Brasil, afinal, somos o terceiro maior admirador do gênero no mundo. Fiquei muito animada com a notícia da primeira produção de kdrama feita no Brasil em parceria com a Coreia do Sul com a produção HBO/Max. O projeto Além do Guarda-Roupa existe desde antes da pandemia, mas só agora toma forma por meio da produtora Coração da Selva, além de carregar o selo HBO Max Originals.
Atualização 06/07/2022 – 22:46
Segundo informações publicadas pela Folha, Andréa Midori Simão, diz que reproduziu a maior parte dos clichês dos k-dramas, sobretudo os que dizem respeito ao casal protagonista. Segundo ela, muito diferente do que estamos acostumados ver nas novelas brasileiras, – “Cada etapa de um romance é muito intensa. É comum, na ficção brasileira, pôr o casal para se beijar ou transar logo no primeiro encontro, mas dos kdramas isso destrói o arco narrativo do romance.” – Segundo informações da Folha, uma das poucas subversões é que no seriado da HBO Max, há um casal gay (também conhecido como BL ou Boy Love). “Era uma grande vontade nossa, mas fizemos com todo o cuidado, para que ficasse fofo e não saísse do padrão.”.
E tem mais, no Brasil estão no forno mais dois k-dramas. Um deles, “My Way” do escritor Nick Farewell com a produção da Gullane também ambientado no Bom Retiro, acompanha um adolescente brasileiro com pais coreanos rígidos que é obrigado a cursar engenharia, em vez de arte cênicas e por conta disso, sofre críticas da família por se apaixonar por uma brasileira.
Em “Quase Pop” encontramos referências ao k-pop, discussões como segregação racial e conflitos geracionais. A Conspiração, uma produtora do Rio de Janeiro, juntamente com a escritora Ray Tavares e da produtora Bia Crespo são responsáveis por essa história que é ambientada em uma colônia coreana no Ceará.
Para ler a reportagem da Folha na íntegra, clique aqui.
Obrigada Heide Oliveira Ferreira pelo “toque”
Pouco sabemos a respeito além da sinopse, fizemos uma primeira matéria, clique aqui para ler. Recentemente a atriz Sharon Blanche que interpreta Carol, a protagonista compartilhou a experiência de filmar a última cena dessa história com membros de uma banda fictícia de K-Pop ACT, no elenco Sharon Blanche @blaancche (Carol) os astros coreanos Kim Woojin @woooojin0408 como Kyung, Jin Kwon @jinkwon131 como Dae-Ho, Lee Min Wook @melody_dw intérprete de Sang Mok e Jae Chan @jaekichann como Chul Woo.
Serão oito episódios de cerca de meia hora cada, e, de acordo com Jin Kwon, “as imagens estão lindas”.
Em seu perfil, a linda atriz de 23 anos, relembra a sua primeira empreitada como atriz e a sorte que teve com a escolha nesse papel.
São Paulo foi palco desse cenário maravilhoso, foram 6 meses de filmagens e muitas histórias de superação, segundo vários depoimentos dos artistas e equipe técnica. Além do tradicional Bairro do Bom Retiro onde vive grande parte da colônia, foram produzidas cenas na Avenida Paulista, no Teatro Municipal, além do teatro B32 no Itaim Bibi. Foram usados também recursos de computação para simular uma cena na própria Coreia.
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