E cá estou em meio a mais um kdrama histórico, cheio de reviravoltas e claro, muitas puxadas de tapete, tramoias envolvendo envenenamento, mortes e afins.
Comecei esse sageuk logo após terminar O rei de porcelana, e é fácil perceber a diferença entre eles, principalmente em ritmo, o que não o desvaloriza em nada, muito pelo contrário.
O amor entre Deok-im e Yi San vem em um crescendo que é praticamente impossível não se apaixonar por eles. Terminei o episódio 11 com o coração na mão, busquei informações sobre o Rei Jeongjo/Yi San (Jun-Ho) e a concubina real Seong Deok-im (Lee Se-Young) e “descobri” fatos que são importantes para o melhor entendimento dessa história linda, fatos importantes da história pregressa do jovem príncipe que carregava o fardo de ser filho do príncipe herdeiro Sado que foi condenado à morte por seu próprio pai (avô de Yi San), o rei Yeongjo.
Segundo registros no livro de sua mãe Memórias de Lady Hyegyeong, o príncipe herdeiro Sado, (pai de Yi San), viveu até os 27 anos de idade antes de sua execução ser ordenada por seu pai, o rei Yeongjo (Lee Deok-Hwa). A execução de Sado foi ordenada devido a acusações grosseiras de má conduta, incluindo abuso físico não provocado, estupro e assassinato de empregados. No entanto, devido a um memorial enviado ao rei Yeongjo por Jeongjo, as seções dos Registros do Secretariado Real detalhando as ações de Sado ‘s foram destruídas. Com o seu “apagamento”, teorias da conspiração surgiram sobre se o príncipe herdeiro Sado realmente cometeu crimes dignos de sua execução, bem como sobre quem conceitualizou sua forma horrível de execução.
Segundo pesquisas que realizei, Yi San foi um dos governantes mais importantes de sua geração, inclusive com sua história contada em vários sageuk´s como um regente bondoso e com iniciativas sociais ousadas, incluindo a abertura de cargos no governo para aqueles que antes eram barrados por causa de seu status social.
Durante vários momentos vimos Yi San ressentindo-se das atitudes do avô e esse é a grande chave emocional e a base dessa história tão importante em A Manga Vermelha, além é claro do lindo romance envolvendo Deok-im.
Pelo menos nessa história, a serviçal tem uma incrível habilidade em persuadir pessoas dizendo “verdades” que outros omitem, apesar de ser perigoso e “avant-garde” para a época o que a fez meter-se em encrencas que vimos.
Voltando ao kdrama, a pequena aprendiz sempre foi muito inteligente, arrancou a página do livro proibido Registros do Grande historiador (que são relatos desde o Imperador amarelo até a Dinastia Han) com a frase “Sua mãe é uma humilde serva”. Certamente essa página será de grande importância no futuro.
A “liberdade criativa” na criação da figura Deok-im como uma grande amante dos livros e de sua biblioteca deu a história um ar de nostalgia, de proximidade com a protagonista. É bem interessante acompanhar momentos de perda, vitória e realizações de ambos os personagens.
Um dos momentos mais intensos foi quando Deok-Im testemunha Yi San levar um tapa do avô durante um sermão. Aquele foi um dos momentos mais marcantes até então, e foi quando ela percebeu que ele era cárcere do sistema tanto quanto ela.
Chegamos em uma fase importante da nossa história com a organização Dongdukhoe sendo exposta, a nossa querida Deok-im indo salvar o seu amado e a rebelde revolucionária Lady Jo (Park Ji-Young) á frente das revolucionárias mexendo os pauzinhos e levando o caos ao sistema. Agora basta ver pegar fogo no parquinho nos próximos capítulos.
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