Ouça o nosso podcast, noonacast com a Vicki e a Surya falando sobre esse episódio, links abaixo.
Desde que foi anunciado que o livro Pachinko (fenômeno mundial), seria adaptado como série, que fico de antenas ligadas que “a parada” seria forte sobre preconceito.
E esse incrível episódio 4 mostrou de forma magistral a direção de Kogonada e Justin Chon com roteiro de Soo Hugh que o plot é mais emocional que linear, vou explicar.
Essas idas e vindas entre o passado e o presente de Sunja, com a sua rotina que praticamente não mudou, e a sutileza em o fazer as malas para se despedir da Coreia e o fazer as malas para voltar a Coreia do Sul tantos anos depois.
Foi praticamente uma cerimônia silenciosa às origens. Aquela pequena coisa que te identifica, que faz ser cidadão de um país.
A oportunidade da mãe de Sunja em fazer três pequenas porções de arroz branco, que deveria valer ouro na época, como um tributo ao casamento da filha. Foi de doer bem fundo. Pensei, mal faria falta aquilo que o mercado vendeu a ela.
A reação da proprietária da antiga casa, que resistiu á venda também foi um outro momento memorável. Não é difícil imaginar o quanto difícil foi para ela, na época, conseguir aquela casinha dentro do “território inimigo”.
Quando ao HanSu é difícil prever (sem ler o livro claro), quais foram as suas reais intenções. O que ficou bem claro, acredito eu, que ele disse que a vida em Tokyo não seria fácil, e pelo visto nos próximos capítulos saberemos que não.
Em tempos em que a guerra bate a nossa porta, onde a intolerância não é apenas global, certamente Pachinko está aí para contar uma história de família, mas que pode ser de qualquer um. Aguardo o próximo capítulo.
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